quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Continuo sempre a assustar-me com a solidão que sinto nas grandes decisões.
É como estar sentada num precipício com os pés a baloiçar e se não baloiço de uma determinada maneira resvalo. Tenho que manter o ritmo, o equilíbrio, o balanço perfeito, mas em última instância estou só na minha decisão, completamente só.
Por muitas coisas acertadas que me digam, por mais que esteja rodeada de boas pessoas, a hora da verdade é só minha e o salto de fé em mim própria custa.

9 comentários:

Melissa disse...

é a merdonce de ser adulto.

Lina disse...

Compreendo o que dizes! Mas seja qual for a decisão que tomes, vai concerteza ser a mais acertada.
Beijinhos nossos.

Júlio Castellain disse...

...
O arbítrio é individual.
Abraço.
...

Raquel C. Macias disse...

Nas grandes decisões estamos sempre sós. Por maior que seja o apoio de quem está ao nosso lado, a decisão só pode partir de quem tem que a tomar e, sei bem, não é fácil, é angustiante e incrivelmente só.

Boas decisões... Seja o que for, vai correr bem!

gralha disse...

Ia dizer o mesmo que a Melissinha mas recorrendo ao termo "poo-poo". Balouça aí com pujança, mulher!

Ana. disse...

Mas já viste como é delicioso ter esse poder?!
Eu não o trocava por nada e tu, se tivesses quem decidisse por ti, sentias-te mais oprimida que agradecida por não precisares de mandar na tua vida!

O título deste texto podia ser Orgulhosamente Só...
;)

Unknown disse...

Há anos que o faço. E por vezes peço profundamente para ter alguém que o faça comigo, nas coisas em que pode ser, porque cansa muito ter de ser tudo eu. Por outro lado, quando corre bem dá um gozo do caraças equando corre mal não tens ninguém a quem responsabilizar e a quem dirigir "ódio" por ter corrido mal. E isso é bom.
No que quer que seja, força aí!

Naná disse...

Ao menos pensa no seguinte: se correr bem, podes sempre ter orgulho na decisão que tomaste, se correr mal, só te podes flagelar a ti mesma!
E concordo plenamente com a Ana, se outros decidissem por ti, tu não ias gostar...

Precis Almana disse...

Normalmente as decisões implicam mudanças na vida, por vezes para vivenciarmos o que nos é menos conhecido. E é isso que assusta, claro, queremos estar acompanhados na decisão de enveredar por esse caminho, é compreensível. Lança-te!