segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O pânico, o drama, o horror

E aqui estou eu. Sem nada no cérebro à excepção de dia 14 de fevereiro.
Estou muito bem a caminhar e: Cólica profunda e horribilis.
Estou muito bem a tomar duche e: Cólica profunda e horribilis.
Estou muito bem a pasmar com a notícia da renúncia do Papa e: Cólica profunda e horribilis acompanhada de Avé Maria.
Estou muito bem a meter massa de pimentão no frango e: Cólica profunda e horribilis.
Estou muito bem a dormir e: Cólica profunda e horribilis, acompanhada de tentativa de auto esganamento.
E é isto malta. Padeço DA cólica. Eu sou uma gaja estupidamente tímida e desinteressante, que raios tenho eu para dizer? Mas porque tenho eu que dizer? Dizer é altamente sobrevalorizado. Ter que dizer é tortura.
Dizer nunca foi o meu forte.
Agora vou ali padecer de mais 234 cólicas profundas e horribilis, antes de me lançar nos braços do meu leito e fingir que sou uma pessoa minimamente válida e fascinante.
A propósito de nada de especial, à excepção da tentativa de abstração do dia 14 de Fevereiro e respectiva cólica adjacente. O livro do José Luís Peixoto, sobre a Coreia do Norte está a revelar-se uma nice surprise.

2 comentários:

Naná disse...

Quando tiveres de falar, lembra-te de todos os rostos familiares que estarão ali para te apoiar!
Não é preciso ser eloquente ou poética com quem conhecemos bem :)

gralha disse...

18h30 já é uma hora perfeitamente aceitável para se ir com uns martinis no bucho.
E é como diz a Naná, se te começarem a dar as cólicas, olha para nós... E culpa uma das crianças presentes por eventuais aromas inusitados que surjam :D